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Homem tem corpo esquartejado e queimado em churrasqueira

A esposa é a principal suspeita do crime

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A Polícia Civil do Paraná prendeu na sexta-feira, Taciana Ferreira da Silva, de 49 anos, acusada de assassinar, esquartejar e queimar o corpo do marido, Edivan da Silva Almeida, de 51 anos, em Toledo, na região Oeste do Paraná.
O crime chocante ocorreu entre os dias 15 e 16 de fevereiro, mas só foi descoberto dias depois. Segundo a Polícia Civil, a motivação seria por causa de uma possível traição do marido.
Ainda conforme a Polícia, a esposa, que é técnica de enfermagem, dopou o marido com quatro comprimido de Clonazepam, os colocando em uma bebida alcoólica dada a vítima, que rapidamente desfaleceu.
Na sequência, ela foi trabalhar e ao retornar, encontrou o marido com pulso fraco e o deixou sem socorro.
No fim da tarde, a mulher constatou a morte do marido pela superdosagem do medicamento. Ela então o esquartejou com serras e martelos no banheiro.
Posteriormente, ela queimou os pedaços do corpo na churrasqueira e descartou os restos em um saco de lixo no dia seguinte.
A Polícia Civil descobriu o crime após colegas de trabalho de Edivan suspeitarem dos atestados médicos apresentados pela mulher para justificar a ausência do marido no trabalho.
Desconfiados de falsificação dos documentos, os funcionários acionaram a polícia, que iniciou as investigações.
Em diligências, os investigadores descobriram que Taciana usava o celular da vítima para se comunicar com a família de Edivan.
Inconsistências nas mensagens e na não comunicação por vídeo-chamada, como Edivan realizava com frequência, também levantaram suspeitas por parte dos familiares, que residem no nordeste do Brasil.
Ao ser questionada pela Polícia, diferentes versões da história foram apresentadas pela acusada. Entretanto, no celular dela, os policiais encontraram pesquisas sobre medicamentos usados para provocar mortes e diante das evidências, ela confessou o crime.
Ainda conforme a Polícia Civil, a autora está presa preventivamente na Cadeia Feminina de Corbélia por 30 dias, prorrogáveis por mais 30.

A Polícia Civil de Toledo continua investigando o caso.

 

Fonte: Redação Cornélio Notícias, com informações do Portal Plantão Toledo